Quero perder-me no deserto e molhar os cabelos na areia enquanto só, revejo as palavras que ficaram soltas.
Quero a viagem para encontrar a barbárie de não ter sido o que devia, em cada crepitação do vento.
Dormir sobre imagens coladas que amarroto ao fazer cama com o corpo.
Pulsar na pele as recordações na terra. Mirar-lhes os rebentos e chamar animais para dormirem comigo.
Disseminar-me com eles por acidente e em toda a parte. Sentir na cara a luz fértil do sono, mesmo de olhos fechados.
Sonhar em desenhar os traços que preciso. Escolher cores. A textura de quem desejo.
Amanhã
Quero ser franco nos movimentos.
Sereno nas palavras que dedico.
Efusivo em cada pedaço dividido.
Quero a viagem para encontrar a barbárie de não ter sido o que devia, em cada crepitação do vento.
Dormir sobre imagens coladas que amarroto ao fazer cama com o corpo.
Pulsar na pele as recordações na terra. Mirar-lhes os rebentos e chamar animais para dormirem comigo.
Disseminar-me com eles por acidente e em toda a parte. Sentir na cara a luz fértil do sono, mesmo de olhos fechados.
Sonhar em desenhar os traços que preciso. Escolher cores. A textura de quem desejo.
Amanhã
Quero ser franco nos movimentos.
Sereno nas palavras que dedico.
Efusivo em cada pedaço dividido.
2 comentários:
Belo, José.
Viajei.
*
P.
crú!
também viajo, sempre.
*
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